Entenda as principais regras gerais do Rodeio de Montaria

Uniforme
Será exigido aos competidores o uso de chapéu ou capacete; calça de couro abotoada, bota ou botina e camisa de manga comprida com o punho da mão livre abotoado. Colete de proteção é obrigatório para montaria em touro e opcional para as demais modalidades.

Tempo Limite
O competidor deve estar posicionado em cima do animal, com a luva, quando o animal anterior sair do brete e ele for avisado de sua entrada. Caso fique constatado pelo fiscal de brete que o animal não deu condições, o competidor terá direito a nova preparação; caso contrário, ele será desclassificado.

Animais para final da Etapa
A escolha dos animais para a final da Etapa fica a cargo do Comitê de Rodeio de Montaria, devendo ser feita imediatamente após a realização da última classificatória.

Avaliação
Será de 0 a 100, valendo número inteiros. A nota do competidor e do animal devem ser marcadas separadamente. A nota final é composta por 50% da nota do competidor e 50% da nota do animal e deverá ser divulgada logo após a apresentação. Cada um dos juízes deve fazer sua avaliação de 0 a 50 pontos, considerando a performance de competidor e animal; sendo que o resultado final é a soma das notas dos dois juizes.

Apelo
Durante a apresentação, a mão que fica livre (mão de equilíbrio) não deve tocar no animal, no próprio corpo do competidor e (ou) em partes da estrutura da arena (brete, porteira, cerca, etc.), ou ainda montar com as esporas apoiadas nos nós da corda, sendo considerado apelo qualquer uma destas ações. Para apelo a nota é zero. Caso o competidor acidentalmente apoie-se no nó da corda terá de livrar-se desta posição o mais rápido possível, esta decisão fica a critério do juiz. Caso o competidor toque o animal, por questões de segurança ou para defender-se, fica a critério do juiz decidir se o mesmo obteve vantagem.

Reride ou Repete
O competidor tem direito a Reride quando o juiz considerar conveniente ou quando for prejudicado por:

Falha no equipamento do tropeiro;
Animal que parar ("embuchar");
Animal que não der condições do competidor sair do brete;
Animal que se jogar no chão e encostar a barriga no solo;
Quando o competidor se machucar no brete, na sôlta.

Especificamente para Cutiano
Será obrigatório o uso de Reride quando o animal correr, embuchar ou cair na sôlta. Em qualquer desses casos, o juiz deve, imediatamente, informar a opção do Reride, ficando a cargo do competidor aceitar a nota ou o reride imediatamente.
Só será permitido um Reride por competidor nas modalidades Sela Americana, Bareback e Cutiano.
Casos para substituição dos animais: os juízes têm autonomia para decidir a volta ou substituição do animal, nos seguintes casos:

Queda do sedém;
Cavaleiro ter batido a perna no brete, na sôlta;
Ineficiência comprovada do animal;
Animal virou no brete, prejudicando a montaria;
Doença ou ferimento constatados antes da competição.
Desacato: Está sujeito a penalidades o competidor que desacatar ou desrespeitar juízes, diretores, organizadores, prestadores de serviços, funcionários, competidores e (ou) público do rodeio.

MONTARIA EM TOUROS
O peão deve permanecer oito segundos em cima do touro sendo que uma mão firme na corda e a outra estacada para cima, essa mão estacada para cima não deve tocar nenhuma parte do touro nem na arena, caso isso aconteça será considerado apelo.
Não é permitido enroscar a espora entre o nó da corda.
As esporas não devem ter ganchos ou ser travadas.
Não é permitido a demora no brete desde que o touro dê condições ao peão.
O sedém que vai no touro não dever conter garras ou qualquer outro objeto que machuque o animal.
Os touros devem ter as pontas do chifre cerrados.

MONTARIA EM CAVALOS
A Rédea Cavaleira deverá ser utilizada conforme regulamento, sendo que não deverá ser enrolada (que na língua do rodeio significa cebola) e não podendo o peão colocar os dedos entre a cana da rédea.
O peão deve, ainda, permanecer oito segundos em cima do cavalo sendo uma mão firme na rédea e a outra estacada para cima, sendo que esta última não pode tocar nenhuma parte do cavalo nem na arena, caso isso aconteça será considerado apelo.
As rosetas não podem ser afiadas.
O sedém que vai no cavalo não dever conter garras ou qualquer outro objeto que machuque o animal.
O cavalo dever ser esporeado após o primeiro pulo.
As esporas devem ser batidas na tala do pescoço do animal.
Não é permitida a demora no brete desde que o cavalo dê condições ao peão.